BIO
CRISTIANE OLIVEIRA
Cristiane Oliveira é diretora do longa “Mulher do Pai” (Brasil-Uruguai, 2016) que teve estreia internacional no Festival de Berlim 2017. O filme participou de mais de 20 festivais e ganhou 20 prêmios, entre eles o prêmio da FIPRESCI, no Festival Internacional do Uruguai, três no Festival do Rio 2016 (Direção, Fotografia e Atriz Coadjuvante), o de roteiro no Cinema Jove (em Valência, Espanha) e o prêmio da ABRACCINE na Mostra Internacional de São Paulo. Na fase de projeto, foi selecionado para o laboratório Produire au Sud 2010 (Nantes, França) e para o Talent Project Market do Festival de Berlim 2011 (no qual foi premiado com o VFF Talent Highlight Pitch Award). Seu segundo longa, “A Primeira Morte de Joana”, foi vencedor do Kikito de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, no Festival de Gramado, e do Global Vision Award, no Festival Cinequest (EUA), dentre 11 prêmios que ganhou pelos mais de 40 festivais em que foi selecionado, tais como os festivais internacionais da Índia, de Atenas, do Uruguai, bem como o tradicional festival NEW FEST NY. Ao ter participado do Co-Production Market do Festival de Berlim, o projeto chamou atenção da distribuidora francesa Epicentre Filmes, que se tornou produtora associada e lançou o filme na França em cinemas e DVD (com o título Secret de Famille). Seu terceiro longa, “Até que a Música Pare”, uma coprodução Brasil-Itália, selecionado no Talents Script Station do Festival de Berlim 2021 e no EAVE on Demand 2020, foi lançado no Festival do Rio 2023, teve estreia internacional no 39º SBIFF – Santa Barbara International Film Festival e ganhou prêmio de Melhor Direção no 42º BFM – Bergamo International Film Festival.
Nascida em Porto Alegre, Cristiane Oliveira é graduada em Comunicação Social pela PUCRS e iniciou a carreira em cinema como diretora dos curtas “Messalina” (2004) e “Hóspedes” (2008). Coordenou a produtora Clube Silêncio, entre 2005 e 2007, período em que foram realizados os longas-metragens “Ainda Orangotangos” (de Gustavo Spolidoro) e “Cão Sem Dono” (de Beto Brant e Renato Ciasca), além de curtas e telefilmes. De 2009 a 2011, esteve à frente da Coordenação Executiva do Programa ANIMATV, que viabilizou a produção de duas séries de animação e de 17 projetos de série. Em dois deles, Cristiane compôs a equipe de produção quando realizados: “Zica e os Camaleões” (2013) e “Vivi-Viravento” (2015). Trabalhou como assistente de direção em longas, curtas e séries, inclusive nos longas “Ainda Temos a Imensidão da Noite” (2019) e “Nove Crônicas para um Coração aos Berros” (2012), de Gustavo Galvão, dos quais também foi corroteirista e produtora associada. Atua ainda como consultora de roteiro, tendo colaborado em projetos como a “Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, e “Perlimps”, de Alê Abreu (diretor indicado ao Oscar de Longa de Animação por “O Menino e o Mundo”).